Ode aos berlindes
Adoro o som dos berlindes
espalhando-se sobre o soalho gasto do chão,
como crianças a fugir e a jogar às escondidas.
Adoro ver berlindes brancos,
berlindes azuis,
berlindes verdes, pretos,
novos berlindes, velhos berlindes,
berlindes iridescentes,
com redemoinhos e fitas de vidro,
dançando sempre às voltas.
Adoro sentir os berlindes,
frescos, lisos,
rolando livremente na palma da mão,
como estrelas de faces macias
a iluminar o gasto mundo.
(versão minha; original aqui.)
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