Eles mataram-me uma vez
Agora exibem o meu rosto infinitas vezes
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Fim de um debate com um carcereiro
Do postigo da minha estreita cela
posso avistar árvores a sorrir-me,
telhados repletos com a minha gente,
janelas chorando e rezando por mim.
Do postigo da minha estreita cela
posso avistar a tua imensa cela.
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Eternidade
Folhas caem de quando em quando,
No entanto o tronco do carvalho...
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Bilhetes de viagem
No dia em que me matar
O meu assassino encontrará no meu bolso
Bilhetes de viagem
Para a paz,
Para os campos e a chuva,
Para a consciência do povo.
Peço-te: não os desperdices, por favor.
Suplico-te, a ti que me mataste - Viaja.
(versões minhas a partir das traduções inglesas de Abdullah al-Udhari reproduzidas em Victims of a Map: a bilingual anthology of arabic poetry, SAQI, London, 2005, pp. 71, 77, 79 e 59).
Você fez algumas escolhas interessantes em relação a sua tradução de "Bilhetes de viagem." Várias secções são contratadas ou truncadas. Talvez seja a causa da tradução Inglês de "Abdullah al-Udhari."
ResponderEliminarEm qualquer caso, aqui está uma tradução literal da versão em árabe:
Em um dia em que alguém me matará,
O matador encontrará bilhetes de viagem no meu bolso:
Um para a paz,
Um para os campos e a chuva,
E um para a consciência do povo.
Caro assassino,
Por favor, não desperdices as bilhetes.
Caro assassino:
Viaja, por favor.