Um aniversário feliz
Ao entardecer sentei-me junto de um janela
aberta e li até que a luz se foi e o livro
já não era mais do que uma parte da escuridão.
Eu podia ter acendido facilmente um candeeiro,
mas quis conduzir este dia bem para dentro da noite,
sentar-me sozinho e sossegar a página ilegível
com o fantasma pálido e cinzento da minha mão.
(versão minha; o original pode ser lido aqui e relido aqui).
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.