Nós vamos matar o nosso amor.
Vamos estrangulá-lo
como se estrangula um bebé.
Vamos pontapeá-lo
como se pontapeia um cão fiel.
Vamos arrancar
as suas asas vivas
como se faz
com um pássaro.
Vamos disparar sobre o seu coração
como disparamos
sobre nós.
(versão minha, a partir da tradução do polaco para o inglês de Czeslaw Milosz e Leonard Nathan, reproduzida em The poetry of survival, introdução e organização de Daniel Weissbort, Peguin, Londres, 1993, pp. 69-70).
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