De súbito - uma pequena raposa, brincalhona,
inunda com alegria o teu ferido coração
Ela procura o teu rosto com o seu olhar singular,
sabe que te identificas com ela na sua pose vagabunda
Nessa mesma noite em que suspirei por ti,
em que senti a falta do teu delicado despertar
e ansiei pela lua que sabia de cor os nossos nomes
Esse vidro estilhaçado e esquecido,
o esquilo atrevido que fugiu -
abandonando-nos tudo: a noite, e o vinho
E quanto a mim - estou bêbedo de sede,
tremo de desejo por ti -
mas não há aqui nenhuma raposa para ser encontrada
Cartum 14 de Junho, 2006
Bichos simpáticos, as raposas...
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