Tomo assento junto à
imagem fracturada do meu dia.
O meu segredo permanece intacto
preparados os meus planos para o crime
digo umas palavras de cortesia sem sentido
porque o silêncio é um abismo espantoso
entre os dois latidos da pulsação
onde nos enredamos na nossa própria armadilha.
Quão difícil é suportar o seu olhar
sobre a minha consciência.
Disperso-me em milhares de sílabas
tartamudeio essas cortesias sem sentido
que se multiplicam em nada
desaparecem...
Ofereço a minha mão.
(versão minha a partir da tradução castelhana de Maria Krstevska reproduzida em 4 poetas macedonios, Norteysur, Benalmádena, 2006, p. 132).
Bom dia! é sempre bom oferecer uma mão, o poeta é que sabe :)
ResponderEliminarMas esta mão parece-me algo duvidosa (não será a mão de Judas?)...
ResponderEliminarA mim não me parece, mas a hermenêutica é de cada um de acordo com as suas realidades :)) Abraço de cá
ResponderEliminarOutro de cá.
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