Esmaguei um mosquito inchado
com o meu sangue - a sua vida jorrou
de tal forma que senti pena, porque
afinal de contas, Arjuna, nunca, nunca
nunca poderia eu criar algo
mais real do que esta
marca sangrenta, este
poema, este cadáver
sugador de sangue.
(Versão minha a partir da tradução inglesa de Laima Vince reproduzida em Six lithuanian poets, organização de Eugenijus Alisanka, Arc, Todmorden, 2008, p. 37).
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.