Aquelas que mais amam
Não falam do seu amor,
Francesca, Guinevère,
Deirdre, Isolda, Heloísa,
Nos jardins perfumados do paraíso
Ficam em silêncio, ou falam
De coisas frágeis e inconsequentes.
E uma mulher que eu costumava encontrar
E que amou um homem desde a juventude,
Lutando com orgulho sombrio
Contra a força do destino,
Nunca falou deste assunto,
Mas se por acaso ouvisse o nome dele
Uma luz havia de sobrevoar o seu rosto.
(Versão minha; original reproduzido em Good poems, selecção e introdução de Garrison Keillor, Peguin Books, Nova Iorque, 2002, p. 137).
Sempre aqui, encontrando-me, e aos meus, e aos outros, e a todo resto.
ResponderEliminarobrigado pela simpatia e pelo estímulo.
ResponderEliminarE ouvir palavras escritas por esta senhora, cantadas por uma outra senhora chamada Anne Sofie von Otter, por sua vez acompanhada ao piano por um senhor chamado Brad Mehldau? Não percas. Bom ano, Luís, e não deixes de continuar a 'verter' para português as palavras de que fores gostando. Obrigada. :-)
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