Vai, pensamento, pois ampla como uma palavra capaz de voar
é a tua asa, ergue-te e vai
onde os metais leves oscilam,
onde o ar é penetrante
com uma nova compreensão,
onde as armas falam
de um modo único.
Defende-nos aí!
A onda ergueu um tronco à deriva e agora afunda.
A febre dominou-te, deixa-te cair agora.
Não moveu a fé mais do que uma montanha.
Deixa ficar o que fica, vai, pensamento!
Superior a tudo excepto à nossa dor.
Sê tudo o que somos!
(Versão de António Ladeira a partir da tradução inglesa de Peter Filkins reproduzida em Darkness spoken, Brookline, Zephyr Press, 2006, p. 321).
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