XI
Nunca nenhuma palavra
nenhum discurso
- nem Freud, nem Martí -
serviu para deter a mão
a máquina
do torturador.
Mas quando uma palavra escrita
na margem na página na parede
serve de alívio à dor de um torturado,
a literatura faz sentido.
(Versão minha; poema reproduzido em Poesía reunida, Lumen, 2ª edição, Barcelona, 2009, p. 300).
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