Sabemos demasiadas coisas.
Sabemos tantas coisas que estamos presos
pelas coisas que sabemos.
Há armas que angustiam
quem as possui. A razão tem cárceres.
Sai daí, sê diurno. Não interrompas
a luz. Apaga a tua marca.
(Versão minha; original reproduzido em Nueva poesía en el viejo reyno. Ocho poetas navarros. Selecção e textos introdutórios de Consuelo Allué; apresentação de Jesús Munárriz; Hiperión, Madrid, 2012, p. 98).
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