Pela terceira vez
saio à tua procura.
Procuro-te
nos sítios onde te encontrei até ontem:
nos bares do costume, nos terraços, dando um passeio de bicicleta.
Hoje é dia de festa,
chove pela primeira vez no verão.
Não encontro abrigo para a minha solidão.
Queria encontrar-te debaixo de todos os guarda-chuvas.
Queria abraçar-te debaixo das arcadas.
Tenho vertigens só de pensar que
estás em algum sítio onde não estou.
(Versão minha a partir da tradução castelhana do autor reproduzida em Un puente de palabras - 5 jóvenes poetas vascos; edição bilingue: basco/castelhano; selecção/organização de Jon Kortazar, Centro de Lingüística Aplicada Atenea, Madrid, 2005, p. 147).
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