Um dia sufocante, a casota de um cão e o cão acorrentado.
Uns passos mais à frente um pequeno bebedouro cheio de água.
Porém a corrente é demasiado curta e o cão não chega lá.
Acrescentemos à imagem mais um detalhe:
as nossas muito mais compridas
e menos visíveis correntes
graças às quais podemos passar tranquilamente ao largo.
(Versão minha a partir da tradução castelhana de Abel A. Murcia Soriano e Gerardo Beltrán reproduzida em Hasta aquí, Bartleby Editores, Madrid, 2014, p. 21).
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