Primeiro canto lírico
O invejoso morre para
Não sentir mais a sua ansiedade.
Batyr* morre na batalha
Cumprindo o seu dever.
Os bandidos morrem quando
Não conseguem sacar o punhal.
As belas morrem nos enlaces,
Afogadas na emoção.
O corcel morre na estepe.
O pó estende-se atrás dele.
O poeta morre, maravilhado,
E o seu verso não o pode salvar.
*Batyr: guerreiro épico casaque.
(Versão minha a partir da tradução castelhana de Alexandra Cheveleva e Iván Martín Cerezo incluída na Antología de la poesía moderna en Kazajstán; Visor, Madrid, 2020, p. 15).
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