Coloristas
Há nesse bosque de Cézanne
a impressão de que esse bosque não está
nem esteve.
Não porque seja sonho, enredo de sonhos,
mas porque está pintado em parte
numa tela,
em parte no nada e - em grande parte -
no local onde vimos um bosque.
(Versão minha. Fonte: La doble sombra. Poesía argentina contemporánea; selecção de Antonio Tello e José Di Marco; Vaso Roto, Madrid, 2014, p. 47).
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