Ocultas sob os carvalhos
algumas pedras abandonadas
como palavras dispersas.
A solidão é tão compacta
que tem de ser feita de pedra.
O homem velho ao portão,
um Gregor Samsa
que não sofreu nenhuma metamorfose,
olha de esguelha
sob a nudez da luz,
respondendo a todas as perguntas:
Desculpe, mas não sei.
Não sou de Praga.
(versão minha, a partir da tradução do checo para o inglês de David Young e Dana Hábová reproduzida em The poetry of survival, introdução e organização de Daniel Weissbort, Peguin, Londres, 2ª edição (?), p. 184)
gosto mesmo deste blog...
ResponderEliminare leio tudo, muito, sempre.
Ainda bem. Obrigado.
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