Levar a alma a passear como quem leva um cão,
não permitir que te ladre nem que te lamba,
engomá-la depois de bronzeada
e procurar que não se queime, ainda que arda.
Consumir o fogo restante e, se não há mais remédio,
mandá-la de vez para a fogueira ou para a tinturaria.
(Versão minha; original reproduzido em Por vivir aquí - antologia de poetas catalanes en castellano (1980-2003), organização de Manuel Rico, prólogo de Manuel Vásquez Montalbán, Bartleby, Madrid, 2003, p. 116).
É mesmo isso, e às vezes, precisamos de reciclá-la. Este "teu" poeta fez-me lembrar umas coisas que li anteontem e que vou deixar na poeira. :-)
ResponderEliminarDepois espreito...
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