O caminho pela garganta de Wu
O caminho sobe em ziguezague até
Lá acima, sobre os remoinhos
Vertiginosos. As águas dos rápidos quebram-se
Contra as rochas escarpadas. Com a
Brisa vespertina chega o som da
Flauta que um rapaz toca no
Regresso a casa com um boi. As últimas
Gotas de chuva misturam-se com
A nuvem que o hálito do meu cavalo gera.
A erva nova cresce sobre as
Antigas muralhas. Nos monumentos
Abandonados as inscrições
Antigas remontam a tempos remotos.
Condenada a uma viagem sem fim à vista,
Não consigo suportar o canto do cuco.
(Versão minha a partir da tradução castelhana de Carlos Manzano da tradução inglesa de Kenneth Rexroth e Ling Chung, incluída em El barco de orquídeas - Poetisas de China; Gadir, Madrid, 2007, p 89.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.