terça-feira, 6 de março de 2012

Maris Salejs

[vês o que resta...]



vês o que resta dos predadores?
ossos

vês o que resta da vida?
o sol

quando tudo acaba sempre
então ainda este sol

não sei porquê
mas é



(Versão minha a partir da tradução inglesa de Ieva Lesinska reproduzida em Six latvian poets, selecção e organização da tradutora; introdução de Juris Kronberg, Arc, Todmorden, 2011, p. 133).

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