Morte no esquecimento
Sei que existo
porque tu me imaginas.
Sou alto porque tu me vês
alto, e limpo porque tu me olhas
com olhos bons,
com o olhar limpo.
O teu pensamento faz-me
inteligente, e na tua simples
ternura eu sou também simples
e bondoso.
Mas se tu me esqueces
cairei morto sem que nada
o evite. Verão viva
a minha carne, mas será outro homem
- obscuro, torpe, mau - aquele que a habita.
(versão minha).
Sem comentários:
Enviar um comentário