Golpeias-me o dedo com um martelo.
Por que me golpeias com um martelo?
Dás-me marteladas nos dentes.
Por que me dá marteladas nos dentes?
Dás-me uma pancada com um martelo na cabeça.
Por que me dás uma pancada com um martelo na cabeça?
Não me golpeies os olhos com um martelo.
Por que me golpeias os olhos com um martelo?
(Versão minha a partir da versão espanhola incluída em La escritura plural - Antología actual de poesía española; selecção, notas e apresentação de Fulgencio Martínez, Ars Poetica, Oviedo, 2019, p. 92).