Que glacialmente só na noite está o meu candeeiro público.
As pedritas da rua descansam as pequenas cabeças em seu redor
ali onde ele abre o seu guarda-chuva de luz sobre elas
para que não se aproxime a malvada obscuridade.
Estamos todos longe de casa, diz.
Já não há esperança alguma.
(versão minha a partir da tradução espanhola de Francisco J. Uriz reproduzida em Tres poetas noruegos, tradução e selecção de F. J. Uriz, Libros del Innombrable, Saragoça, 2002, p. 20).
2 comentários:
As coisas que um candeeiro público pode iluminar, as conversas que pode ouvir, as confissões que pode acolher...nem a gente suspeita
Se é público...
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