Não só o fervor exagerado
pelas coisas secundárias,
também a própria indiferença, sem exagero,
faz-nos pecaminosos: não respondemos
às nossas verdadeiras obrigações.
E por aqui, entre
o fervor mal dirigido
e o sentimento de vocação verdadeira
dedico-me às MEDIDAS
das distâncias entre as coisas.
Não é apropriado esconder mais:
dói-me que a distância
de homem a homem
seja maior
que a distância do homem ao macaco.
(versão minha, a partir da tradução para castelhano de Maria Krstevska reproduzida em 4 poetas macedónios, Norteysur, Benalmádena, 2006, p. 84).
1 comentário:
São essas distâncias que hão-de dar cabo da espécie :) Boa semana
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