Unicamente para a poesia esta vida, unicamente
para a poesia certos jogos, para a poesia uma tarde de inverno e só
atravesso o mundo inteiro, a paz de um instante,
de um rosto imóvel;
unicamente para a poesia, tu, a mulher,
unicamente para a poesia tantos crimes,
o aguaceiro do Ganges nas nuvens,
unicamente para a poesia desejo viver por largo tempo,
viver como um homem, viver imperfeito,
unicamente para a poesia
rejeitei a eternidade.
(Versão minha a partir das traduções castelhana e francesa reproduzidas em 12 poetas bengalíes - Antologia de poesía india contemporánea, selecção e tradução de Sumana Sinha e Lionel Ray para francês e de F. Torres Monreal para castelhano, Lancelot, Murcia, 2005, p. 87).
1 comentário:
perfeito tempo.
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