Para os Legorburu Arzamendi
A minha mulher e a minha filha,
estas paredes e estes livros,
um punhado de amigos
que me querem bem
- e dos quais gosto de verdade -,
as ondas do cantábrico
em setembro,
três bares, quatro
contando com o clandestino da praia.
Ainda que saiba que deixo
algumas coisas, posso dizer
que, a ser algo, será esta a minha pátria.
O resto é conversa.
(Versão minha; poema reproduzido em Seguro que esta historia te suena - Poesía completa (1985-2005), Renacimiento, Sevilla, 2005, p. 185).
1 comentário:
Pouco e, no entanto, muito.
~CC~
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