Eu nunca fui capaz de rezar
Guia-me até ao porto
onde o farol jaz abandonado
e a lua range nas vigas de madeira.
Deixa-me ouvir o vento chamar por entre as árvores
e ver as estrelas irromperem, uma a uma,
como os rostos esquecidos dos mortos.
Eu nunca fui capaz de rezar,
mas deixa-me gravar o meu nome
no livro das ondas
e depois olhar intensamente a cúpula
de um céu que não tem fim
e ver a minha voz navegar pela noite dentro.
(Versão minha; o original pode ser lido aqui).
2 comentários:
Tradução perfeita. Parabéns!
Muito obrigado (ainda que o adjectivo me pareça generoso em demasisa...).
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