Há poucas árvores,
a floresta foi vendida para o Brasil,
os macacos foram para Marselha
e os papagaios para Nápoles.
Resta-nos a pastagem
à direita e à esquerda
da utopia rodoviária sem valetas.
E resta-nos a chuva.
Ela, desde Noé, é nossa.
(Versão minha; original incluído em La poesía del siglo XX en Paraguay; organização de Mar Langa, Visor, Madrid, 2014, p. 428).
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