"Devias ter muitos amantes."
"Eu sei, querido."
"Eu tive muitas mulheres."
"Eu tive homens, querido."
"Estou acabado."
"Sim, querido."
"Não confies em mim."
"Não confio, querido."
"Tenho medo da morte."
"Eu também, querido."
"Não me vais deixar."
"Não, querido."
"Estou só."
"Também eu, querido."
"Abraça-me."
"Boa noite, querido."
(versão minha, a partir da tradução do polaco para o inglês de Czeslaw Milosz e Leonard Nathan, reproduzida em The poetry of survival, introdução e organização de Daniel Weissbort, Peguin, Londres, 2ª edição, 1993, p. 69).
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