Estou repleto de ti desde um extremo ao outro extremo do meu corpo, e o teu corpo afoga-se em mim sem deixar um só átomo para a razão, a memória, o sentimento consciente, a alma visionária. É possível que te tenha tragado? Ergue a tua mão para mim para que eu saiba que estás viva.
(Versão minha a partir da tradução castelhana de Joumana Haddad reproduzida em Allí donde el río se incendia - Antología de la poesía libanesa moderna, Norteysur, Málaga, 2005, p. 35).
2 comentários:
Lindo, lindo!
Concordo.
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