O leitor
À distância de uma mão a existência às vezes ainda estremece.
A mente dentro da mente,
a escada até às águas-furtadas, nada há depois,
os habitantes da casa limitam-se a contaminar a água.
Olhas a lonjura, não é verdade?:
estou aqui, porém não o podes sentir,
limpas a casa, arrumas os livros, moves as cadeiras como se alguém tivesse regressado.
(Versão minha a partir da tradução de Subhro Bandopadhyay, revista por Violeta Medina, incluída em La pared de agua - Antología de poesía bengali contemporánea; Olifante, Saragoça, 2011, p. 229).
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