chove
espreito pela janela
e vejo
esse cão da rua
que atravessa o passeio
debaixo de uma chuva forte
eu estou debaixo do meu tecto
em lugar seguro
e parece-me bem
e parece-me bem
que esse cão da rua
trema debaixo da chuva
como uma flor do asfalto.
(original reproduzido em Resaca - Hank Over: un homenaje a Charles Bukowski, organização de Patxi Irurzun e Vicente Muñoz Álvarez, Caballo de Troya, Madrid, 2008, p. 171).
3 comentários:
Aqui também chove :-)
Traducido al portugués, mi poema gana en melancolía.. me gusta..
Obrigado, Pablo, pelo seu poema e pelas suas palavras. Um abraço.
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