A minha fome é infinita e sempre vazias as minhas mãos.
À noite descendo as ruas da cidade levo a lua nos meus dedos
e abandono a minha tristeza sob as janelas de mulheres infelizes.
Eu daria tudo e no entanto não tenho nada.
A minha fome é infinita e sempre vazias as minhas mãos.
(Versão minha a partir da tradução inglesa de Charles Simic reproduzida em The Horse Has Six Legs - An Anthology of Serbian Poetry, organização e tradução de Charles Simic, Graywolf Press, Saint Paul, 1992, 33).
1 comentário:
A fome...de viver. Um motor que não pode parar. Bom domingo
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