segunda-feira, 15 de junho de 2020

Mustafa Koz

O louco da ilha



Sobrevive comendo estrelas de noite,
O dia é para ele uma casinha sem números vermelhos
Ninguém pôde até agora escravizá-lo
A sua cabeça - esse céu - está coroada com espinhos escarlates,
Sigamos as nossas pegadas na margem lamacenta
Enquanto silenciosamente abandonamos a ilha
Para irmos limpar a lâmpada empoeirada.



(Versão minha a partir da tradução castelhana incluída em Poesía contemporánea de la República de Turquía; Vision Libros; organização e selecção de Jaime B. Rosa e Metin Cengiz, Madrid, 2013, p. 102).

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