Linhas da mão
Linhas da mão, linhas da vida,
pontos cardeais extraviados na pele,
suplico-vos que não digam toda a verdade:
mesmo que a vida seja curta em extremo
afirmem que o olhar mente
e que uma leitura mais atenta
poderia revelar
quanto andarão os pés,
quanto suplicarão ainda os lábios.
(Versão minha. Fonte: Nueva poesía argentina; selecção e introdução de Leopoldo Catstilla; Hiperión, Madrid, 1987, pp. 62-63).
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