Os que têm por ofício lavar as ruas
(madrugam, Deus ajuda-os)
encontram nas pedras, um dia após outro, rastos de sangue
E também os lavam: é o seu ofício
E depressa
não se dê o caso de os primeiros transeuntes os espezinharem
(versão minha; original reproduzido em La poesia del siglo XX em Colombia, edição de Ramón Cote Baraibar, Visor, Madrid, 2006, p. 276).
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