Não é necessário compreender o canto do rouxinol
Para o admirar.
Não é necessário compreender o coaxar das rãs
Para o considerar inebriante.
Eu compreendo a fala humana
Com todas as suas duplicidades e mentiras.
Se não a compreendesse
Seria o maior dos poetas.
(versão minha, a partir da tradução inglesa de Adam Czerniawski reproduzida em The poetry of survival, introdução e organização de Daniel Weissbort, Peguin, Londres, 2ª (?) edição, 1993, p. 62).
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