terça-feira, 8 de setembro de 2020

Charles Dickens

 Canção das larvas de Gabriel



Maravilhosos aposentos, maravilhosos aposentos,
Uns palmos de terra fria quando a vida acabou;
Uma pedra à cabeça, outra pedra aos pés,
Um rico e suculento banquete para os vermes digerirem;
Dispõe erva por cima e argila húmida em volta,
Maravilhosos aposentos, estes, em terra santa!



(Versão minha a partir do original e da tradução castelhana reproduzida em Sueños de lirios - Antología de poetas locos; selecção de Oscar Ayala, introdução de María Castrejón, Huerga & Fierro, Madrid, 2018, p. 155)

Sem comentários: