O poeta fala da sua circuncisão
Despede-te, prepúcio, deste pénis tão
Por ti oprimido, com rigor tão grande;
Quanto a ti, freio, diz adeus à glande:
Já não serás do seu erguer o travão.
Por fim conhecendo a liberdade, nada retém
O meu membro, cuja potência se expande;
Antes, pénis coitado; agora porém brande
A sua alegria, esta que glorioso sustém.
Oh pénis circuncidado, enfim libertado,
Feito para a diversão e para gozar —
Para bem do colectivo, e do particular!
Ditoso pénis, pénis assim sorridente,
Como rei recentemente coroado
Sem temor levantando a augusta frente!
Por ti oprimido, com rigor tão grande;
Quanto a ti, freio, diz adeus à glande:
Já não serás do seu erguer o travão.
O meu membro, cuja potência se expande;
Antes, pénis coitado; agora porém brande
A sua alegria, esta que glorioso sustém.
Feito para a diversão e para gozar —
Para bem do colectivo, e do particular!
Como rei recentemente coroado
Sem temor levantando a augusta frente!
(Versão minha, corrigida com a colaboração de um leitor atento e generoso; original algures por aqui)
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