sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ernst Orvil

O sentido da vida



O sentido da vida, digo inquieto,
por que nos é desconhecido?

Porque uma vida com sentido
parece-nos intolerável.

Sentido da manhã à
noite, da noite à manhã.

Assim uma vida sem sentido,
diz ela, não é uma vida sem sentido.



(versão minha a partir da tradução de Francisco J. Uriz reproduzida em Tres poetas noruegos, tradução e selecção de Francisco J. Uriz, Libros del Innombrable, Saragoça, 2002, p. 164).

3 comentários:

Cristina Gomes da Silva disse...

Uma vida sentida, talvez não seja má ideia. :) Bom fim de semana

Lp disse...

Sim; melhor ideia do que uma vida sentada...

Cristina Gomes da Silva disse...

Pois é, mas olha para te responder tive de me sentar. Espero que não te importes :))